A ministra Isabel Gallotti, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou nesta terça-feira (4) pela cassação do mandato e pela inelegibilidade do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), por suposto abuso de poder político e econômico na campanha de 2022.
O julgamento foi interrompido após pedido de vista do ministro Antonio Carlos Ferreira, que solicitou mais tempo para analisar o processo. Com isso, a presidente da Corte, Cármen Lúcia, suspendeu a sessão.
A acusação envolve a suposta contratação de cerca de 27 mil funcionários temporários na Ceperj e na Uerj, que teriam atuado como cabos eleitorais durante o período eleitoral.
Além de Castro, também são investigados o ex-vice-governador Thiago Pampolha (MDB), o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), e outras dez pessoas. Todos negam irregularidades.
Em nota divulgada hoje, o governador Cláudio Castro afirmou ter “pleno respeito ao TSE e ao sistema de Justiça”, e se disse confiante de que a “verdade dos fatos será reconhecida”.
Ele também reiterou compromisso com a gestão do estado, destacando segurança pública, crescimento econômico e qualidade de vida como prioridades.
O julgamento deve ser retomado após a devolução do pedido de vista, ainda sem data definida.
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