Como o maior frigorífico do setor de carne bovina do mundo, a Friboi tornou-se dona de uma avalanche de denuncias: tais como sonegação, cartel e carnes com vermes.
Empresa muito ligada ao ex Presidente Lula e a atual Presidente Dilma Rousseff, o Grupo Friboi deu um salto quântico, tornando-se o maior e mais poderoso frigorífico do mundo. A Friboi, durante os últimos anos, foi comprando toda a sua concorrência ou quebrando-as, transformando-se numa espécie de Grupo EBX do ramo da carne para o PT.
Sendo a maior financiadora da campanha de Lula e Dilma, chegou a doar a vultuosa quantia de mais de 40 milhões de reais à campanha petista, nas últimas eleições.
Depois da quebra de Eike Batista, Grupo Friboi é o próximo da fila
Presidente Dilma Roussef, com medo de mais informação negativa, está de olho na JBS. Governo quer impedir que efeito Eike se repita na empresa de Goiás.
Não é apenas o resultado da pesquisa Serpes/O Popular que tem desestimulado o empresário Júnior do Friboi (PMDB). Após a onda de quebradeira das empresas de Eike Batista, o Governo Federal está de olho nos passos do grupo, o JBS, do pré-candidato goiano.
Conforme fontes no Planalto, a presidenta Dilma Rousseff (PT), com medo de mais desgastes, teria orientado que agentes públicos fiquem atentos aos movimentos do grupo JBS. Em todo país, existem hoje pelo menos 30 promotores de Justiça se debruçando sobre questões legais do grupo.
Depois que foram divulgados áudios de conversas em que José Batista Júnior, então dono do Friboi, relata como sua empresa e outras três (Independência, Mataboi e Bertin) agem para controlar o preço da arroba do boi em pelo menos cinco Estados no país.
O JBS caiu na mira de vários órgãos fiscalizadores de que usa gado de fazendas que utilizam trabalho escravo, investigações quanto à sonegação de impostos e monopólio de mercado. No começo do ano, Joesley Batista, irmão de Júnior, foi denunciado pelo Ministério Público Federal por sonegar R$ 10 milhões em dois anos.**
Nem mesmo com o garoto propaganda e ator Global, Tony Ramos dizendo e propagando a qualidade de "primeiro mundo" da carne Friboi, o produto conseguiu escapar de uma ou outra de denuncia sobre a falta de higienização no interior da embalagem, dessa vez foram encontrados vermes no produto.
A OGX, a mega empresa que Eike se gabava nas rodas políticas e empresariais, quebrou. Suas ações valem hoje centavos. Como a JBS, ela tem recursos públicos investidos, caso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A articulação em defesa de Eike e JBS se cruza: Lula, quando presidente, teria garantido aos dois inúmeros benefícios. Não se sabe o que o presidente teria em troca. Uma das recomendações foi de que a JBS empregasse Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central na gestão de Lula, mas que ficou sem função com Dilma. Meirelles também não tem uma função específica ou tradicional na empresa, conforme noticiou a revista “Exame”, mas mesmo assim é bem remunerado para dizer que presta consultorias ao grupo.
O BNDES já perdeu R$ 359 milhões com as empresas de Eike. Por isso, no mercado, já existe uma onda de boatos de que a JBS estaria no mesmo caminho. Espalham pela internet informações de que a empresa teria dificuldades financeiras. Daí as propagandas com Tony Ramos em excesso e o uso da imagem de Henrique Meirelles.
Dilma teria juntado o quebra cabeça e informado a um grupo dentro do Planalto seu receio. Não quer ser pega de surpresa por mais nada.
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