Os
apartamentos pontifícios na residência oficial de verão do Papa, sobre a colina
de Castel Gandolfo, a 25 quilômetros ao sul de Roma, foram abertos pela
primeira vez ao público, no último sábado (22/10), a pedido do papa Francisco,
que nunca veraneou ali nos seus três anos de pontificado.
A assessoria
de imprensa da Santa Sé informou que o espaço disponível para os visitantes na
tradicional residência pontifícia de verão se estende agora aos aposentos dos
Papas, depois de, há dois anos, terem sido abertos os jardins de Villa
Barberini e, em 2015, a Galeria dos Retratos.
Os visitantes
poderão ver os quartos onde mais de 15 Papas têm dormido desde o século 17. O
pontífice argentino, que já havia dispensado a residência papal no Vaticano,
também decidiu ficar longe da propriedade de 55 hectares em Castel Gandolfo.
"Aqui,
os grandes eventos da história se misturam com narrativas pessoais",
afirmou Osvaldo Gianoli, diretor dos palácios pontifícios. "A abertura dos
apartamentos privados tem um valor simbólico que reflete as crenças pastorais
do papa Francisco", declarou Gianoli.
Castel
Gandolfo está em propriedade do Vaticano desde 1640, sendo Urbano 8° o primeiro
papa a usá-lo como residência de verão, no século 17. Durante a Segunda Guerra,
o palácio foi aberto a refugiados e cerca de 40 crianças nasceram ali.
Francisco
abriu a propriedade de Castel Gandolfo para visitas guiadas em 2014. Ali também
se encontra a sede do observatório do Vaticano, embora a maior parte do
trabalho científico seja feita hoje usando um telescópio no Arizona.
(Fonte: Dw.com)
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