Richarlison foi festejado pela equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Petistas – e também Geraldo Alckmin (PSD) – não apenas exaltaram os dois gols do atacante durante a partida contra a Sérvia, na estreia do Brasil na Copa do Mundo nesta quinta-feira (24), como seus posicionamentos políticos. Já o principal craque do time, Neymar, saiu de campo aplaudido pelo gabinete da transição, com direito a “tchauzinho”. Não pelo jogo que fez, mas por sua substituição.
O camisa 10 é declaradamente apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em vídeo, Neymar já havia sinalizado que, caso fizesse gol, dedicaria ao chefe do Executivo. Machucado, o jogador foi substituído no segundo tempo da partida por Antony.
A maioria dos integrantes da equipe de Lula vestia camisas amarelas, similares às da Seleção, com referências ao presidente eleito e ao PT, mas não as da Confederação Brasileira de Futebol. Ao lado da Bandeira nacional, o uniforme foi adotado por políticos de direita e pelo presidente Jair Bolsonaro, em oposição ao vermelho que estampa a bandeira do PT e símbolos da esquerda.
Sem a presença de Lula, a equipe assistiu ao jogo no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. As atenções estavam voltadas para o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, que participou de um bolão anotado em um caderno espiral. Os senadores Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o ex-senador Lindbergh Farias também estava presentes.
*Com informações da AE
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