No dia 30 de agosto, as prefeituras da Bahia e de outros estados nordestinos realizarão uma paralisação administrativa como forma de protesto e conscientização sobre suas dificuldades financeiras. Coordenada pela União dos Municípios da Bahia (UPB), a ação busca chamar a atenção para os impactos da oscilação no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e previsão de queda de recursos para agosto.
No início de agosto vazaram conversas de um grupo privado de Whats-App de prefeitos da Bahia, nos áudios que viralizaram (REVEJA AQUI) nas redes sociais, os gestores de três cidades detonam o governo Lula por conta da queda e do corte de receitas destinadas ao município, a maioria dos prefeitos, afirmam que fizeram campanha para o presidente Lula (PT) e até chegaram a declarar que: "Com Bolsonaro, a gente não passou tanta dificuldade".
As prefeituras enfrentaram a estagnação no repasse do FPM, enquanto despesas como cobertas, folha de pessoal e previdência crescente. Cerca de 80% dos municípios baianos dependem das transferências constitucionais, agravando a situação financeira, especialmente em cidades de pequeno porte sem receita própria substancial.
A UPB destaca que a desoneração do ICMS também prejudica as fontes de receita. Com a previsão de um repasse de FPM 15% menor que no ano anterior para agosto, os gestores protegeram ao protesto para pressionado por medidas que aliviam a pressão financeira.
A paralisação visa sensibilizar o Governo Federal, o Congresso Nacional e a população em geral. A suspensão das atividades administrativas não essenciais, com a manutenção dos serviços prioritários, visa alertar sobre a situação crítica das prefeituras e promover mudanças que garantam a viabilidade de suas operações e a qualidade dos serviços públicos oferecidos.
A ação conjunta das prefeituras demonstra a urgência do tema e a experiência em assegurar condições mais justas e aguardam para o funcionamento municipal, mostrando a unidade e força do movimento municipalista.
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