quinta-feira, 9 de maio de 2024

CAVALO FICA ILHADO EM TELHADO DURANTE ENCHENTE EM CANOAS, RS


Um cavalo foi encontrado ilhado no topo de um telhado em Canoas, um dos municípios atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. As imagens transmitidas ao vivo pelo Globocop revelaram a situação angustiante do animal, que buscava um refúgio seguro em meio à inundação. Apesar da operação em curso pela Defesa Civil para resgatá-lo, ainda não há confirmação de sua retirada do local.

Conforme dados atualizados desta terça-feira (7), quase 6.000 animais já foram resgatados no estado pelas equipes de salvamento e voluntários. Entre eles, 5.432 foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e Polícia Civil. A Polícia Militar de Santa Catarina, que prestou auxílio enviando agentes, helicópteros e barcos ao Rio Grande do Sul, destaca que a maioria dos animais resgatados estava posicionada em telhados durante as operações de salvamento.

Carla Sássi, coordenadora do Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD), expressou preocupação com a situação, observando que muitos animais foram encontrados em condições extremas, alguns até mesmo nadando incansavelmente ou presos em locais de difícil acesso.

“É uma situação absurda. Quando a água baixar, enfrentaremos um desafio ainda maior, pois infelizmente houve perdas”, comentou Carla Ébert, proprietária de um petshop que acolheu 50 animais afetados pela enchente.

Sássi detalhou os procedimentos adotados após o resgate dos animais, explicando que são fotografados para facilitar a identificação pelos tutores. Caso não sejam reivindicados, são encaminhados para adoção. No entanto, devido à saúde debilitada de muitos deles, muitos precisam ser transferidos para hospitais veterinários para tratamento de hipotermia e outras condições graves.

“Ao serem resgatados, todos os animais são fotografados e passam por triagem. As fotos são divulgadas para que as famílias possam encontrá-los. Estabelecemos um prazo para a busca antes de considerar a adoção, mas muitos estão debilitados e precisam de cuidados urgentes em hospitais veterinários devido à hipotermia”, explicou Carla Sássi.

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