sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Pela primeira vez, a Lava-Jato atinge o judiciário

Mulher do presidente do TRF2 recebeu R$ 12 milhões da Fecomércio

A operação Jabuti, que levou à prisão do presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, fez a Lava-Jato do Rio atingir um novo patamar: desta vez, ela se aproxima do Judiciário.
A documentação levantada pelo Ministério Público Federal mostra o pagamento de honorários milionários a escritórios de advocacia do Rio.
Entre eles está o Basílio Advogados. A banca pertence à Ana Basílio, que é casada com com o desembargador André Fontes, presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. O órgão é responsável pelos recursos da própriaLava-Jato do Rio.
Segundo a denúncia, o escritório recebeu R$ 12 milhões para atuar em ações no Tribunal de Justiça do Rio, no STJ e na Justiça Federal.
Atualização:
O MPF afirma que Não há qualquer elemento indicativo de envolvimento de membros do Poder Judiciário nas investigações até aqui realizadas. Ademais, como se sabe, os membros do Poder Judiciário gozam de foro por prerrogativa de função, não podendo ser investigados na primeira instância”. Diz ainda que “o desembargador federal André Fontes, no exercício da Presidência do TRF2, vem apoiando administrativamente, de maneira significativa, os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro
*VEJA.com

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