quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

PAULO GUEDES REAFIRMA A NECESSIDADE DE REFORMAR A PREVIDÊNCIA E DE CONTROLAR GASTO

O ministro da Economia, Paulo Guedes, assumiu o cargo reafirmando que o Brasil precisa fazer reformas para resolver a crise fiscal e que o país parou de crescer por causa do excesso de gastos.
Três assinaturas e pronto. Três ministérios extintos: Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços, além da maior parte do Trabalho. Agora Paulo Guedes e equipe que vão tocar o Superministério da Economia. No discurso, de 49 minutos, Guedes detalhou quais vão ser as prioridades: reforma da Previdência, privatizações e simplificação de tributos. E repetiu várias vezes que o mal maior hoje é o crescimento descontrolado dos gastos públicos. E que por isso o teto de gastos públicos é tão importante. “A dimensão fiscal foi sempre o calcanhar de Aquiles de todas as nossas tentativas de estabilização. O descontrole sobre a expansão de gastos públicos é um mal maior. O nosso diagnóstico, portanto, tem que começar pelo controle de gastos. Você não precisa cortar dramaticamente. É não deixar crescer no ritmo em que cresciam os gastos públicos no Brasil. O teto está aí, mas um teto sem paredes de sustentação cai. E essa parede de sustentação são as reformas. Nós temos que aprofundar as reformas”, disse. Paulo Guedes foi duro ao falar do Estado: “A máquina do governo virou uma gigantesca engrenagem de transferências perversas de renda. Em todas as suas dimensões. Se for aos bancos públicos, tem campeão nacional pegou empréstimo e não é pequeno e médio, não foi para o microcrédito que bancos públicos se perderam, eles se perderam nos grandes programas onde piratas privados, burocratas corruptos e criaturas do pântano político se associaram contra o povo brasileiro. O Brasil foi corrompido pelo excesso de gastos, e o Brasil parou de crescer pelo excesso de gastos”. E completou: “Vamos vender ativos, desacelerar a dívida, talvez controlemos nominalmente essas despesas. Se a gente conseguir dois, três, quatro anos acelerando privatizações, travar esses gastos, eles se dissolvem, porque a economia vai crescer 3, 3,5%, com mais 3,5, 4% de inflação, o bolo cresce se essas despesas nominalmente são mantidas estáveis dois, três anos, isso deixa de ser essa asfixia de recursos pra saúde, educação, pra cidadania... E o Brasil deixará de ser o paraíso do rentista e o inferno dos empreendedores”.
*JN

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