sábado, 21 de março de 2020

COMO A TELEMEDICINA PODE AJUDAR O BRASIL A COMBATER O COVID-19

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Uso de tecnologias que permitem o tratamento a distância são uma arma fundamental no combate à epidemia
A Dra. Meeta Shah está recebendo chamadas do Centro Médico da Universidade de Rush em Chicago. Por meio de vídeo-chamadas, ela está conseguindo atender diversos pacientes do COVID-19, ao mesmo tempo em que preserva a sua própria saúde e a do paciente ao fazer essa consulta virtual. Matéria do New York Times  nos ajuda a compreender uma tecnologia que já ajudando pacientes e médicos no combate ao coronavírus. O hospital Rush e diversos outros nos EUA já estão funcionando e colaborando bastante na luta contra a pandemia.  O Dr. Stephen Parodi, especialista em doenças infecciosas, afirma na mesma reportagem: “O uso da telemedicina será crucial na gestão dessa pandemia”.
No texto Opportunities To Expand Telehealth Use Amid The Coronavirus Pandemic,  Jared Augenstein — especialista em saúde pública pela Universidade Yale — explica que existem exames feitos através de telemedicina na China desde dezembro, que poderiam ser copiados para outros países. A revista The Economist menciona que existem serviços de telemedicina como Ali Health (parte do Ali Baba), JD Health e Wedoctor, que lançaram clínicas online para fazer a triagem e o tratamento do coronavírus A JD Health está realizando 2 milhões de consultas online por mês, 10 vezes mais do que antes do surgimento do vírus na China. Augenstein também percebe oportunidades nos EUA e registra que a empresa de telemedicina Amwell cresceu mais de 11% nos dias iniciais da eclosão do COVID-19 nos Estados Unidos. 
Os números dessa dimensão podem significar mais segurança para os funcionários de saúde (médicos e enfermeiros), menos contaminação para os pacientes e mais tranquilidade para pacientes que apresentem casos mais brandos, que são a maioria.
Os EUA vêm avançando na implementação de telemedicina para conter a pandemia de COVID-19. O presidente Donald Trump anunciou uma expansão da cobertura de telemedicina do programa Medicare, no dia 17 de março. Pacientes poderão ter acesso a vídeo conferencia através de FaceTime e Skype. A telemedicina está sendo encorajada. A gestora do Medicare Seema Verma falou nesse mesmo comunicado da Casa Branca que os 62 milhões de beneficiados pelo Medicare terão acesso a essa tecnologia. A expectativa de Verma é que pacientes com sintomas mais brandos não corram o risco de contaminar-se com cepas mais fortes nos hospitais e possam cuidar-se na segurança de suas casas. O governo americano também está incentivando que seguradora de planos de saúde ofereçam o serviço. 
O governo Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luis Henrique Mandetta, vêm apoiando o uso de telemedicina para o combate ao coronavírus. Em entrevista no dia 18 de março, Mandetta disse: “Vamos regulamentar a telemedicina, teleconsulta, para todo o território nacional para essa epidemia”. O ministro da Saúde também falou em uso de plataformas para que médicos de cidades menores possam trocar experiências com de centros maiores.
Espera-se que o governo possa enviar em breve uma regulação benéfica o setor de saúde e os pacientes, e que o Congresso possa apoiar uma agenda importante num momento dramático como o atual. Da mesma forma, o setor privado de planos de saúde e o SUS deveriam considerar essa nova fronteira tecnológica como uma maneira de ajudar rapidamente o país e o povo brasileiro no combate ao vírus.
*BRASIL SEM MEDO

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