terça-feira, 28 de julho de 2020

JANAINA PASCHOAL RECORRE AO MP POR USO DE CLOROQUINA EM SÃO PAULO

Janaina Paschoal recorre ao MP por uso de cloroquina em São Paulo ...
As deputadas estaduais Leticia Aguiar e Janaína Paschoal, ambas do PSL, pediram ao Ministério Público que tome as medidas necessárias para padronizar o protocolo de atendimento de pacientes diagnosticados com Covid-19 em todos os municípios de São Paulo. No ofício, elas pedem que o atendimento siga o protocolo do Ministério da Saúde para o SUS.

Recentemente o MP recomendou que Paulínia adote medidas para garantir o acesso e igualdade de possibilidades de tratamento em fase inicial para pacientes com Covid-19. O propósito é evitar o agravamento da doença e reduzir as internações.

Para a deputada Janaína Paschoal, que já foi diagnosticada com o novo coronavírus, o tratamento precoce é fundamental. “A Ciência, tão alardeada pelos críticos, não nega fatos. Os fatos mostram que medicar os doentes com Covid no início salva vidas! E não estou falando só da cloroquina”, disse a parlamentar.

A deputada Leticia Aguiar destacou que falta orientação e a população está sendo prejudicada. “São muitos os relatos de pessoas com sintomas de Covid-19 que chegam as unidades de saúde e voltam para casa sem nenhuma orientação, remédios ou tratamento. E já sabemos que o Ministério da Saúde recomenda o tratamento precoce, inclusive disponibilizando medicamentos como a Cloroquina e a Azitromicina, para evitar o agravamento da síndrome gripal provocada pelo vírus”, disse Leticia.

Janaína Paschoal também exaltou o trabalho dos promotores. “Trata-se de petição perfeita. Documento importantíssimo! Deus abençoe os Promotores de Justiça de Paulínia! Que o Ministério Público de São Paulo se levante contra a iniquidade!”, disse.

Protocolo é polêmico

Em maio, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) publicou uma recomendação em que pede a suspensão imediata das orientações do Ministério da Saúde para o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento de casos leves do novo coronavírus.

“Até o momento, não existem evidências científicas robustas que possibilitem a indicação de terapia farmacológica específica”, justifica o documento.

Segundo a recomendação, o “momento excepcional” da pandemia da covid-19 “não pode significar que a racionalidade deva ser abandonada nem que a população deva ser exposta a condições de maior vulnerabilidade”. Ela é assinada pelo presidente do conselho, Fernando Zasso Pigatto.

O documento também recomenda que não seja recomendada “qualquer medicamento” para prevenção da covid-19, “pela ausência de confirmações de uso seguro aos usuários”, e que o ministério “desempenhe seu papel na defesa da ciência e a redução da dependência de equipamentos e insumos, construindo uma ampla e robusta produção nacional”.

Além disso, pede que o Ministério Público Federal (MPF) “tome as devidas providências” para que as orientações para manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da covid-19 sejam suspensas.

*ISTOÉ

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