Após a divulgação de áudios que mostraram uma suposta influência de pastores no Ministério da Educação (MEC), a Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para apurar se ocorreu um repasse ilegal de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A investigação foi iniciada nesta quinta-feira (25) e atendeu a um pedido feito pela Controladoria-Geral de União (CGU).
Uma sindicância da CGU identificou possíveis irregularidades cometidas no MEC, mas descartou qualquer qualquer participação de agentes públicos. As conclusões já foram enviadas à PF.
O MEC entrou em evidência nesta semana após uma gravação divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo na noite de segunda-feira (21). De acordo com o veículo, dois pastores teriam influenciado o repasse de verbas do Ministério da Educação (MEC), Gilmar Santos e Arilton Moura. Além disso, Milton Ribeiro ainda disse que a medida era um pedido do presidente Jair Bolsonaro.
Em nota, o ministro explicou o áudio e disse que, “diferentemente do que foi veiculado, a alocação de recursos federais ocorre seguindo a legislação orçamentária, bem como os critérios técnicos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação”. De acordo com ele, não existe “possibilidade de o ministro determinar alocação de recursos para favorecer ou desfavorecer qualquer município ou estado”. Além disso, Milton Ribeiro ainda afirmou que “o Presidente da República não pediu atendimento preferencial a ninguém”.
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