Segundo a fala da própria secretária de Educação, seria uma forma de retribuição ao investimento feito pelo governo da Bahia na construção do Colégio Estadual de Tempo Integral Leila Janaína Brito Gonçalves. “Vou aproveitar as palavras do prefeito. Não dá para voltar para a sala de aula como estudante, mas dá para voltar para a sala de aula como professor voluntário. Quem tem a experiência de vida, de formação que o senhor tem, e que tantos têm aqui nesse palco, que tantos têm aqui nessa plateia, está presente na escola é a forma de trazer respeito pela educação, contribuição pela educação”, disse.
E completou: “A cidade de Presidente Dutra, em retribuição ao presente que recebe e como respeito à educação, vamos fazer aqui um programa de professor voluntário para enriquecer a formação dos nossos jovens que estão nessa escola”, concluiu. A reação entre os professores foi imediata, que criticaram a sugestão de Adélia Pinheiro, apontando que essa ação seria uma forma de precarização do trabalho feito pelo educador e de desvalorização do profissional.
Ao Jornal Correio, a secretária respondeu que “não existe na Secretaria da Educação projeto de professor voluntário, pois nós já temos um quadro de servidores qualificados e valorizados pelo Governo do Estado para atuar na formação dos nossos jovens”.
E justificou dizendo que “o desafio lançado ao prefeito é que ele colabore como voluntário nos sábados e domingos. Ele não irá substituir os professores do novo colégio estadual de Presidente Dutra, mas atuará de forma voluntária desenvolvendo uma atividade que contribua com o processo de formação dos estudantes”, explicou.
*Correio
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