Finalmente,
o Fluminense Football Club ganhou o título da Libertadores da América, engrandecendo
ainda mais a sua nobre história. Nesta singela reflexão, este que vos escreve,
poderia tecer um comentário tático sobre o estilo de jogo aposicional do time
comandado por Fernando Diniz, mas não há necessidade de fazê-lo, pois outros já
o fizeram. Prezado Leitor, irei focar nas histórias individuais que cercam o
triunfo na Glória Eterna. A escolha dos protagonistas terá tão somente
como critério o meu atual estado espiritual e emotivo. A propósito, a numeração
abaixo não segue uma grandeza de importância.
1. Fernando
Diniz: técnico com vasto conhecimento tático, era criticado pela
“pobreza” do currículo, mas agora ostenta um título da magnitude da Libertadores,
que talvez venha a chancelar a sua condição de treinador da Seleção Brasileira
até a Copa do Mundo;
2.
Marcelo: despede-se do Real Madrid como o jogador com mais
títulos na história do maior clube do mundo, esbanjando no currículo 5 taças da
Champions League; o êxito na Libertadores tem um sabor especial
para Marcelo, por causa do ineditismo da conquista pelo seu clube formador;
3.
Fábio: um dos grandes ídolos do Cruzeiro, devido ao processo
de implantação da SAF na Toca da Raposa, foi dispensado e encontrou as
portas abertas no Fluzão. Aos 42 anos, Fábio teve a proeza de obter o
seu primeiro título da Libertadores;
4.
Germán Cano: o artilheiro de um toque só, marca um gol
na finalíssima e confirma a artilharia com 13 gols na maior competição da
América. Insofismavelmente, Cano entrará na galeria dos inesquecíveis ídolos da
trajetória centenária do Flu;
5.
John Kennedy: obviamente não estamos a falar do icônico
presidente dos Estados Unidos; perfil rebelde, jeito de bad boy, formado
em Xerém, é emprestado por causa de problemas disciplinares. Com o apoio de
Diniz, regressa ao Fluminense, sendo decisivo na fase eliminatória e agraciado
com o tento do título, simplesmente, o gol mais importante da história do Tricolor
Carioca;
6.
Felipe Melo: atleta com currículo invejável, às vezes,
criticado em função de sua personalidade forte, titular na zaga na grande
final, aos 40 anos, conquista a sua terceira taça da Libertadores;
7.
Paulo Henrique Ganso: peça imprescindível na engrenagem de
Diniz, taxado eventualmente como “ex-atleta”, experimenta pela segunda vez o “sabor”
da Glória Eterna.
Enfim,
o Time de Guerreiros superou o tradicional Boca Juniors no Maracanã e
exorcizou aquele “fantasma” que nasceu na dolorosa derrota diante da LDU em
2008. A América é Tricolor! “Vence o Fluminense...”
(Tosta
Neto, 05/11/2023)
0 comments: