domingo, 5 de novembro de 2023

FLUMINENSE, UM TÍTULO, MUITAS HISTÓRIAS...

Finalmente, o Fluminense Football Club ganhou o título da Libertadores da América, engrandecendo ainda mais a sua nobre história. Nesta singela reflexão, este que vos escreve, poderia tecer um comentário tático sobre o estilo de jogo aposicional do time comandado por Fernando Diniz, mas não há necessidade de fazê-lo, pois outros já o fizeram. Prezado Leitor, irei focar nas histórias individuais que cercam o triunfo na Glória Eterna. A escolha dos protagonistas terá tão somente como critério o meu atual estado espiritual e emotivo. A propósito, a numeração abaixo não segue uma grandeza de importância.

1. Fernando Diniz: técnico com vasto conhecimento tático, era criticado pela “pobreza” do currículo, mas agora ostenta um título da magnitude da Libertadores, que talvez venha a chancelar a sua condição de treinador da Seleção Brasileira até a Copa do Mundo;

2. Marcelo: despede-se do Real Madrid como o jogador com mais títulos na história do maior clube do mundo, esbanjando no currículo 5 taças da Champions League; o êxito na Libertadores tem um sabor especial para Marcelo, por causa do ineditismo da conquista pelo seu clube formador;

3. Fábio: um dos grandes ídolos do Cruzeiro, devido ao processo de implantação da SAF na Toca da Raposa, foi dispensado e encontrou as portas abertas no Fluzão. Aos 42 anos, Fábio teve a proeza de obter o seu primeiro título da Libertadores;

4. Germán Cano: o artilheiro de um toque só, marca um gol na finalíssima e confirma a artilharia com 13 gols na maior competição da América. Insofismavelmente, Cano entrará na galeria dos inesquecíveis ídolos da trajetória centenária do Flu;

5. John Kennedy: obviamente não estamos a falar do icônico presidente dos Estados Unidos; perfil rebelde, jeito de bad boy, formado em Xerém, é emprestado por causa de problemas disciplinares. Com o apoio de Diniz, regressa ao Fluminense, sendo decisivo na fase eliminatória e agraciado com o tento do título, simplesmente, o gol mais importante da história do Tricolor Carioca;

6. Felipe Melo: atleta com currículo invejável, às vezes, criticado em função de sua personalidade forte, titular na zaga na grande final, aos 40 anos, conquista a sua terceira taça da Libertadores;

7. Paulo Henrique Ganso: peça imprescindível na engrenagem de Diniz, taxado eventualmente como “ex-atleta”, experimenta pela segunda vez o “sabor” da Glória Eterna.

Enfim, o Time de Guerreiros superou o tradicional Boca Juniors no Maracanã e exorcizou aquele “fantasma” que nasceu na dolorosa derrota diante da LDU em 2008. A América é Tricolor! “Vence o Fluminense...”

(Tosta Neto, 05/11/2023)

 

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