O papa Leão XIV também
alertou que o avanço da inteligência artificial pode desumanizar as relações
humanas, ao transformar interações em algoritmos
Ontem (10), o papa
Leão XIV explicou os motivos por trás da escolha de seu nome papal e destacou a
inteligência artificial (IA) como um dos grandes desafios enfrentados
atualmente pela humanidade.
Durante sua
primeira audiência oficial com os cardeais como chefe da Igreja Católica, o
americano Robert Prevost revelou que se inspirou no papa Leão XIII — que
liderou o Vaticano de 1878 a 1903 — para adotar esse nome. Leão XIII, que viveu
a transição do século XIX para o XX, foi o criador da Doutrina Social da Igreja
e o primeiro pontífice a abordar, em uma encíclica (a Rerum Novarum, de
1891), as questões enfrentadas pela classe trabalhadora após a Revolução
Industrial.
Leão XIV também
ressaltou que o progresso da inteligência artificial aumenta o risco de reduzir
as relações humanas a meros algoritmos. As preocupações em torno da IA já
haviam sido levantadas por Francisco, que chegou a alertar sobre a presença de
uma “sombra do mal” nessa tecnologia.
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