Com design em asa
delta e revestimento especial que absorve ondas eletromagnéticas, o bombardeiro
norte-americano B-2 Spirit é considerado praticamente invisível aos
radares. Essa tecnologia furtiva, aliada à sua autonomia de voo superior a 11
mil quilômetros sem reabastecimento (e praticamente ilimitada com
reabastecimento aéreo), faz da aeronave uma plataforma estratégica de ataque
com capacidade global.
Capaz de carregar bombas
nucleares (como as B61 e B83) e armamentos convencionais de precisão, o B-2
Spirit também transporta a poderosa MOP (Massive Ordnance Penetrator) — uma
bomba de 13 toneladas projetada para destruir bunkers subterrâneos e
instalações nucleares fortificadas. Sua tripulação é composta por dois pilotos
e sua velocidade máxima atinge cerca de 1.010 km/h (Mach 0.95), mantendo-se em
regime subsônico para garantir sua furtividade.
Com custo unitário
estimado em US$ 2,1 bilhões, o B-2 é considerado o avião militar mais caro da
história. Menos de 21 unidades foram produzidas, e atualmente a Força Aérea dos
Estados Unidos (USAF) opera cerca de 19 dessas aeronaves. Sua manutenção inclui
reaplicações frequentes da pintura especial que compõe o sistema de
invisibilidade.
O B-2 Spirit tem
sido usado em diversos conflitos, incluindo Kosovo (1999), Afeganistão (2001),
Iraque (2003) e Líbia (2011). Recentemente, ele foi utilizad em operações
contra infraestruturas nucleares do Irã, devido à sua capacidade de penetrar
espaços aéreos altamente protegidos sem ser detectado e destruir alvos
subterrâneos, como as instalações de Fordow.
Mais do que um
avião, o B-2 é uma declaração de poder militar e um símbolo da engenharia
bélica moderna. Quando um B-2 decola, a mensagem é clara: o alvo não tem defesa
contra ele.
(Fonte: Astronomiaum)
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