De acordo com Gonet, Rui Costa autorizou um contrato com pagamento antecipado integral, sem garantias, à empresa Hempcare Pharma, que não possuía experiência no setor nem estrutura compatível. A manifestação foi enviada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, com pedido para que o inquérito retorne ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), já que os atos investigados ocorreram durante o mandato de Rui como governador.
As investigações começaram com a Polícia Civil da Bahia e, posteriormente, foram conduzidas pela Polícia Federal. A empresária Cristiana Taddeo, dona da Hempcare, afirmou em delação premiada ter pago uma comissão de R$ 1,6 milhão a um suposto intermediário ligado ao governo baiano.
A assessoria de Rui Costa afirmou que a manifestação da PGR “não apresenta elementos acusatórios” contra o ex-governador e que a defesa já havia defendido a tramitação do caso no STJ. Segundo a nota, Rui determinou a abertura de investigação após o descumprimento do contrato e continua colaborando com as autoridades.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e foram publicadas nesta segunda-feira, 4 de agosto de 2025.


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