Governo israelense
afirma que respeitou os direitos legais dos detidos
O governo de
Israel deportou nesta manhã (6) a ativista sueca Greta Thunberg e outros 170
participantes da flotilha interceptada na semana passada a caminho da Faixa de
Gaza. Segundo o Ministério das Relações Exteriores israelense, todos os
deportados foram enviados para a Grécia e a Eslováquia.
“Mais 171
provocadores da flotilha Hamas–Sumud, incluindo Greta Thunberg, foram
deportados hoje de Israel (…). Todos os direitos legais dos participantes deste
espetáculo de relações públicas foram e continuarão sendo plenamente
respeitados”, informou a chancelaria israelense em comunicado.
A flotilha,
composta por mais de 40 embarcações, foi interceptada por tropas israelenses em
meio ao bloqueio marítimo imposto a Gaza. O grupo alegava transportar ajuda
humanitária aos palestinos.
Israel informou
que os ativistas se recusaram a agilizar o processo de deportação, insistindo
em permanecer sob custódia. Segundo o governo, todos os detidos tiveram
assistência legal e tratamento adequado durante o período de detenção.
O país já deportou
340 dos cerca de 450 estrangeiros detidos na operação. Os envolvidos são de
diversas nacionalidades, incluindo americanos, europeus e brasileiros.
Entre os
brasileiros está a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), detida em Ketziot,
no deserto de Negev. Segundo o Itamaraty, ela e outros 12 brasileiros estão em
boas condições de saúde e receberam visita consular.
A flotilha foi
organizada por grupos que se opõem às ações militares israelenses em Gaza. O
conflito, iniciado após os ataques terroristas do Hamas em 2023, completará
dois anos nesta terça-feira (7).
(Fonte: Claudio
Dantas)


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