Segundo a conselheira, ela conheceu o jovem quando ele tinha apenas 10 anos e foi acolhido pela rede de proteção após ser retirado da família. Desde então, ele demonstrava grande instabilidade emocional e passava de momentos de brincadeira a atitudes imprevisíveis e episódios de fuga.
Ainda de acordo com ela, o adolescente expressava o desejo constante de retornar à convivência com a mãe, mesmo sabendo que ela enfrentava sérios problemas de saúde mental e não podia cuidar dele. Em seus relatos, mencionava vontades perigosas, como viajar sozinho ou entrar em locais proibidos, acreditando que nada de ruim lhe aconteceria.
Ao longo da adolescência, o jovem foi flagrado em várias situações de risco extremo, incluindo tentativas de acessar locais restritos e perigosos. A conselheira descreveu que ele era movido por um sentimento profundo de abandono, misturado à carência afetiva e falta de limites.
Para ela, a morte do jovem não representa apenas um caso policial, mas escancara a dura realidade de um menino sem apoio emocional, referências familiares ou tratamento adequado, fatores que o levaram repetidamente a se colocar em situações perigosas.
Por fim, a conselheira lamenta que, apesar dos esforços para ajudá-lo, o destino do rapaz foi selado por uma vida marcada por dificuldades que superaram qualquer intervenção.
As autoridades seguem apurando o caso.


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