Cópia da comunicação entre executivos da empreiteira, de 2012 e 2014, faz parte do acervo de registros levados ao juiz Moro pelo empreiteiro Léo Pinheiro e cita até o elevador privativo que a família do ex-presidente teria solicitado para imóvel no Guarujá. A reportagem do ESTADÃO.
Faz parte do material
entregue ao juiz federal Sérgio Moro pelo empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, um
e-mail de 6 de setembro de 2012 que revela ‘atenção especial’ com o triplex
164-A do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP), imóvel atribuído ao ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva pela Operação Lava Jato – o que a defesa do petista
nega veementemente.
A mensagem foi trocada às
18h08 daquele dia pelos executivos da empreiteira Lucas Pithon Gordilho a Telmo
Tonolli, com cópia para Roberto Moreira Ferreira e Ícaro de Assunção Gomes. O
assunto do e-mail é ‘apto Solaris’.
Lucas escreve. “Telmo,
Seria bom sabermos qual das coberturas é a que precisamos ter atenção especial.
Lucas.”
Às 21h14 do mesmo dia,
Ferreira responde. “Lucas, a unidade em questão é a 164- Salinas. Abs.”
A denúncia do Ministério
Público Federal, no caso triplex, aponta que após a OAS Empreendimentos assumir
as obras do Solaris os nomes dos edifícios do condomínio foram trocados: o
Edifício Návia passou a ser chamado de Bloco A – Salinas e o Edifício
Gijon passou a Bloco B – Málaga.
A troca de
correspondências faz parte do acervo de registros que o empresário entregou ao
juiz da Lava Jato para reforçar o depoimento que ele fez como réu na ação penal
do caso triplex.




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