terça-feira, 26 de fevereiro de 2019


Pois é, pessoas. Usei da imagem para chamar a atenção de vocês. “A coisa tá mais suja que pau de galinheiro” e vou pegar num ponto que muitos vão meter o pau.
Estas são as palavras de alguém que apenas observa o declínio e emburrecimento da sociedade disfarçada de “diversão”. Se promover em cima das mulheres que lutam tanto por seus valores em uma sociedade, na qual, o devido respeito pelas mulheres é escasso e taxas de feminicídio crescem a cada dia, tentando mascarar a verdadeira “cultura do estupro” feita pelo que chamam de funk e outros ritmos que pregam a promiscuidade e degradação feminina a “objetizando” sexualmente.
Todos sabiam onde isso iria chegar e chegou. Meninas de 12,13, 14,15 anos e etc, as ditas “novinhas”, sendo alvos de pilantras que fornecem drogas, bebidas e sexo nas vielas e ruas da cidade, além de viralizar LITERALMENTE no Youtube, chegando assim nos lares e infelizmente manchando crianças e adolescentes com isto. Sem contar é claro com “adultos” que não têm o mínimo de bom senso. Estas “músicas” chegam às grandes redes de TV sem bilhões de censuras? Não! Adivinha por quê? Se você é um pouquinho inteligente você vai entender o porquê.
Antes que surja alguém dizendo que estou debatendo algo sem embasamento ou simplesmente por preconceito. Sinto informar-lhe. Está errado, ok?
Em meados de 2017, o Projeto de Lei de “Criminalização do Funk como crime de saúde pública à criança e aos adolescentes e à família” alcançou entre os dias 24 de Janeiro e 16 de Maio o apoio de mais de 20 mil pessoas. O número é suficiente para a sugestão ser enviada à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), onde se discute se a proposta se tornará projeto de lei. O que foi alegado infelizmente de forma a querer que fosse visto como “coitadinhos” e que é uma forma de expressão da periferia e mais outros argumentos até então meio que “vazios”. Se esta é a expressão da periferia... A coisa está bem feia e complicada por lá, né? É assim se expressando desta forma manchando a imagem da mulher com músicas de alto teor de vulgaridade e apologia ao crime e drogas que se expressam em busca de espaço e liberdade? Tenho amigos vindos da periferia que ao contrário dessa “forma de expressão” são respeitadores, buscaram seu espaço e provaram seu valor sem necessidade desta tal citada nestes “ruídos”.
O governo nada faz para conter tal vandalismo social, aliás, fomenta e ainda tal coisa é taxada como cultura, né?
“Quando as pessoas dizem que o funk é culpado, elas não querem discutir a sociedade”. Deveria ser o contrário. Deveriam discutir a sociedade através do funk, pois o funk está cumprindo um papel muito importante. Não só o funk. Mas vamos lá.
Qual papel “muito importante” que essa vertente ignorante traz? O funk não cumpre papel algum a não ser a promiscuidade social e a cultura do estupro, no qual, as mulheres são apenas objetos a serem usados e, pior, elas se dão a esse papel de puras escravas nas noitadas no meio das ruas das periferias como já foi dito. Em qual planeta uma garota com um short que mais se parece uma calcinha rebolando em cima de um carro e vários marmanjos a filmando com seus celulares quase que os introduzindo em suas partes íntimas para compartilhar nas rodinhas de amigos afim de “zoarem” e chamar a mesma de vadia é cultura? Não generalizarei. Mas são estas as mesmas que vão às redes sociais criticar os homens, exigir respeito e ainda dizem "Girlpower" MEXEU COM UMA MEXEU COM TODAS e tantos outros gritos de guerra entoados querendo se passar pelas verdadeiras mulheres de respeito que lutam para tal título e conquistas. Não é, absolutamente, nenhuma forma de cultura, a não ser ganhar dinheiro à custa da ignorância causada pela mesma falta de cultura imposta pelos governos federais, estaduais e municipais. Então, cara, não venha com papagaiada para proteger ou tentar mascarar o que todos já sabem. A falta de vergonha na cara de um bando tentando transformar uma porcaria nefasta e tentar enfiar goela abaixo da sociedade como forma de cultura, o que, mais do que claro, que não é. Pronto. Falei e não estou nada preocupado com certas reações! Ponto final no assunto. Quem não gostou que vá procurar estudar. Não preciso de elogios ou puxa-sacos de plantão. Não os tive e não os quero. Se alguém se sentir ofendido por eu dizer que esse “ruído” que não deve e nunca deverá ser considerada música e muito menos fonte de cultura é deprimente, medíocre e imoral!
Não estou aqui nem pra discutir sobre gosto musical antes que venham pra cá dizer “Ah, mas você não gosta e por isto vem falar mal.” O que estou colocando em xeque aqui é sobre o que temos vivenciado sendo reféns e não fazendo nada. A grande maioria destas garotas e garotos não deixam que seus pais tenham conhecimento do que ouvem e como agem. Isto é preocupante. Sei que ninguém é santo, mas não é por isto que temos que engolir tal coisa.
Observei também que este “repúdio” a tal comportamento não parte apenas de anônimos. Vejam só um pequeno trecho da apresentadora Fernanda Lima sobre.
Fernanda Lima, apresentadora do programa Amor & sexo, da Rede Globo, afirmou em entrevista à revista Quem que não deixa os filhos, os gêmeos Francisco e João, de 8 anos, ouvirem funk. Para ela, as letras desvalorizam a mulher. “Eu explico isso para os meninos, eles vão para a escola e voltam com todas as piadinhas e os funks. Eu reexplico que a melodia é incrível, mas digo a eles que aquela letra não é para ser cantada, não admito! Digo que essas músicas são feitas para desmerecer as mulheres”, contou. 
Outro caso em especial chamou a atenção quando o youtuber Felipe Neto baniu a então chamada Mc Melody do seu canal devido à forma que a mesma era exposta pelo próprio pai de forma que o erotismo é visto como uma forma de adquirir sucesso e dinheiro. Segue um trecho do que foi dito pelo youtuber.
“Galera, infelizmente a Melody está banida do meu canal. Havia informado ao seu pai que não faria mais react [vídeos de reação] enquanto ela fosse sensualizada. Ele me prometeu que ia mudar, mas só piorou. E piorou muito. Ela tem 11 anos. 11. E eu tive que censurar uma foto para poder exibir”, escreveu o youtuber, que costumava fazer vídeos reagindo aos lançamentos da cantora.
Para Felipe, a jovem apresenta um comportamento erótico e de forte apelo sexual, o que não condiz com a idade de Melody. Além disso, disse que conversou tanto com a garota, quanto com o pai, sobre a mudança de comportamento, mas não obteve sucesso.”
Agora faça uma autoavaliação.
Você gostaria que sua filha fosse exposta e chamada de vadia e passasse por toda esta degradação disfarçada de uma simples “música” e exposta como um objeto sexual, ser tratada como um pedaço de carne e tantas outras coisas ridículas? Eu não estou aqui pra falar da música em si. Eu estou aqui pra falar do que comportamento obsceno e da libertinagem que a acompanha, e que tem sido vista como “normal” nos dias de hoje.
E tem mais. Outra coisa, meninas, se quer respeito, se dem ao respeito. Quem vai respeitar uma pessoa que fica nua na rua, balançando a bunda para tudo quanto é sujeito, depois vem reclamar que foi “encoxada”, roçada, apertada e até “violada” drogada e bêbada se achando a bam-bam-bam do pedaço. Até onde sei a dança é uma expressão corporal, e não uma encenação de filme pornô. Se liga! Ou para você só vai restar a mesma coisa que pra muitos e muitas por aí!
E pais, fiquem de olho nas filhas e filhos. Educação vem de casa!
“Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo” (Provérbios 13:23).


Alexis Wilbert, 26/02/2019

Um comentário:

  1. Li somente verdades. Cada palavra muito bem colocada. Infelizmente muitos chamam isso de música.

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