Pois é, pessoas. Usei da imagem
para chamar a atenção de vocês. “A coisa tá mais suja que pau de galinheiro” e
vou pegar num ponto que muitos vão meter o pau.
Estas são as palavras de alguém que
apenas observa o declínio e emburrecimento da sociedade disfarçada de “diversão”.
Se promover em cima das mulheres que lutam tanto por seus valores em uma
sociedade, na qual, o devido respeito pelas mulheres é escasso e taxas de
feminicídio crescem a cada dia, tentando mascarar a verdadeira “cultura do
estupro” feita pelo que chamam de funk e outros ritmos que pregam a
promiscuidade e degradação feminina a “objetizando” sexualmente.
Todos sabiam onde isso iria chegar
e chegou. Meninas de 12,13, 14,15 anos e etc, as ditas “novinhas”, sendo alvos
de pilantras que fornecem drogas, bebidas e sexo nas vielas e ruas da cidade,
além de viralizar LITERALMENTE no Youtube, chegando assim nos lares e
infelizmente manchando crianças e adolescentes com isto. Sem contar é claro com
“adultos” que não têm o mínimo de bom senso. Estas “músicas” chegam às grandes
redes de TV sem bilhões de censuras? Não! Adivinha por quê? Se você é um
pouquinho inteligente você vai entender o porquê.
Antes que surja alguém dizendo que
estou debatendo algo sem embasamento ou simplesmente por preconceito. Sinto
informar-lhe. Está errado, ok?
Em meados de 2017, o Projeto de Lei
de “Criminalização do Funk como crime de saúde pública à criança e aos
adolescentes e à família” alcançou entre os dias 24 de Janeiro e 16 de Maio o
apoio de mais de 20 mil pessoas. O número é suficiente para a sugestão ser
enviada à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), onde
se discute se a proposta se tornará projeto de lei. O que foi alegado
infelizmente de forma a querer que fosse visto como “coitadinhos” e que é uma
forma de expressão da periferia e mais outros argumentos até então meio que
“vazios”. Se esta é a expressão da periferia... A coisa está bem feia e
complicada por lá, né? É assim se expressando desta forma manchando a imagem da
mulher com músicas de alto teor de vulgaridade e apologia ao crime e drogas que
se expressam em busca de espaço e liberdade? Tenho amigos vindos da periferia
que ao contrário dessa “forma de expressão” são respeitadores, buscaram seu
espaço e provaram seu valor sem necessidade desta tal citada nestes “ruídos”.
O governo nada faz para conter tal
vandalismo social, aliás, fomenta e ainda tal coisa é taxada como cultura, né?
“Quando as pessoas dizem que o funk
é culpado, elas não querem discutir a sociedade”. Deveria ser o contrário.
Deveriam discutir a sociedade através do funk, pois o funk está cumprindo um
papel muito importante. Não só o funk. Mas vamos lá.
Qual papel “muito importante” que
essa vertente ignorante traz? O funk não cumpre papel algum a não ser a
promiscuidade social e a cultura do estupro, no qual, as mulheres são apenas objetos a
serem usados e, pior, elas se dão a esse papel de puras escravas nas noitadas
no meio das ruas das periferias como já foi dito. Em qual planeta uma garota
com um short que mais se parece uma calcinha rebolando em cima de um carro e
vários marmanjos a filmando com seus celulares quase que os introduzindo em
suas partes íntimas para compartilhar nas rodinhas de amigos afim de “zoarem” e
chamar a mesma de vadia é cultura? Não generalizarei. Mas são estas as mesmas
que vão às redes sociais criticar os homens, exigir respeito e ainda dizem
"Girlpower" MEXEU COM UMA MEXEU COM TODAS e tantos outros gritos de
guerra entoados querendo se passar pelas verdadeiras mulheres de respeito que
lutam para tal título e conquistas. Não é, absolutamente, nenhuma forma de
cultura, a não ser ganhar dinheiro à custa da ignorância causada pela mesma
falta de cultura imposta pelos governos federais, estaduais e municipais.
Então, cara, não venha com papagaiada para proteger ou tentar mascarar o que
todos já sabem. A falta de vergonha na cara de um bando tentando transformar
uma porcaria nefasta e tentar enfiar goela abaixo da sociedade como forma de
cultura, o que, mais do que claro, que não é. Pronto. Falei e não estou nada
preocupado com certas reações! Ponto final no assunto. Quem não gostou que vá
procurar estudar. Não preciso de elogios ou puxa-sacos de plantão. Não os tive
e não os quero. Se alguém se sentir ofendido por eu dizer que esse “ruído” que
não deve e nunca deverá ser considerada música e muito menos fonte de cultura é
deprimente, medíocre e imoral!
Não estou aqui nem pra discutir
sobre gosto musical antes que venham pra cá dizer “Ah, mas você não gosta e por
isto vem falar mal.” O que estou colocando em xeque aqui é sobre o que temos
vivenciado sendo reféns e não fazendo nada. A grande maioria destas garotas e
garotos não deixam que seus pais tenham conhecimento do que ouvem e como agem.
Isto é preocupante. Sei que ninguém é santo, mas não é por isto que temos que
engolir tal coisa.
Observei também que este “repúdio”
a tal comportamento não parte apenas de anônimos. Vejam só um pequeno trecho da
apresentadora Fernanda Lima sobre.
Fernanda
Lima, apresentadora do programa Amor & sexo, da Rede Globo, afirmou em
entrevista à revista Quem que não deixa os filhos, os gêmeos Francisco e João,
de 8 anos, ouvirem funk. Para ela, as letras desvalorizam a mulher. “Eu explico
isso para os meninos, eles vão para a escola e voltam com todas as piadinhas e
os funks. Eu reexplico que a melodia é incrível, mas digo a eles que aquela
letra não é para ser cantada, não admito! Digo que essas músicas são feitas
para desmerecer as mulheres”, contou.
Outro caso em especial chamou a
atenção quando o youtuber Felipe Neto baniu a então chamada Mc Melody do seu
canal devido à forma que a mesma era exposta pelo próprio pai de forma que o
erotismo é visto como uma forma de adquirir sucesso e dinheiro. Segue um trecho
do que foi dito pelo youtuber.
“Galera,
infelizmente a Melody está banida do meu canal. Havia informado ao seu pai que
não faria mais react [vídeos de reação] enquanto ela fosse sensualizada. Ele me
prometeu que ia mudar, mas só piorou. E piorou muito. Ela tem 11 anos. 11. E eu
tive que censurar uma foto para poder exibir”, escreveu o youtuber, que
costumava fazer vídeos reagindo aos lançamentos da cantora.
Para Felipe, a jovem apresenta um
comportamento erótico e de forte apelo sexual, o que não condiz com a idade de
Melody. Além disso, disse que conversou tanto com a garota, quanto com o pai,
sobre a mudança de comportamento, mas não obteve sucesso.”
Agora faça uma autoavaliação.
Você gostaria que sua filha fosse
exposta e chamada de vadia e passasse por toda esta degradação disfarçada de
uma simples “música” e exposta como um objeto sexual, ser tratada como um
pedaço de carne e tantas outras coisas ridículas? Eu não estou aqui pra falar
da música em si. Eu estou aqui pra falar do que comportamento obsceno e da
libertinagem que a acompanha, e que tem sido vista como “normal” nos dias de
hoje.
E tem mais. Outra coisa, meninas,
se quer respeito, se dem ao respeito. Quem vai respeitar uma pessoa que fica
nua na rua, balançando a bunda para tudo quanto é sujeito, depois vem reclamar
que foi “encoxada”, roçada, apertada e até “violada” drogada e bêbada se
achando a bam-bam-bam do pedaço. Até onde sei a dança é uma expressão corporal,
e não uma encenação de filme pornô. Se liga! Ou para você só vai restar a mesma
coisa que pra muitos e muitas por aí!
E pais, fiquem de olho nas filhas e
filhos. Educação vem de casa!
“Quem se nega a castigar seu filho
não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo” (Provérbios 13:23).
Alexis Wilbert, 26/02/2019
Li somente verdades. Cada palavra muito bem colocada. Infelizmente muitos chamam isso de música.
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