O crime causou clamor público na Cidade de Laje e região, por ter sido cometido a luz do dia e na presença de várias pessoas, que filmaram cenas das agressões. Imediatamente a Polícia Civil iniciou as investigações e, após coletar algumas cenas gravadas e ouvir testemunhas, o Delegado representou pela prisão preventiva dos acusados, que foi deferido pelo Juiz Criminal, sendo as prisões cumpridas entre os dias 07 e 08/03/2019. De acordo com as investigações, alguns acusados já possuem envolvimento no submundo do crime, principalmente em tráfico de drogas ilícitas e roubos.
Trata-se de vítima de 51 (cinquenta e um) anos de idade, porém com aparência de pessoa idosa, por se tratar de pessoa pobre, sofrida e vulnerável, sendo frequentemente visto embriagado pelas ruas da comunidade rural de Riacho da Lama. Os acusados quiseram dar a aparência de se tratar de linchamento popular, quando na verdade o que ocorreu foi um homicídio cometido a “sangue frio”, com requintes de crueldade, sem possibilidade de defesa da vulnerável vítima, que estava sentada ao chão, clamando por sua vida, afirmando não ter cometido o crime ao qual estava sendo acusado. As cenas de tortura circularam nas redes sociais, principalmente através do aplicativo Whatszapp, ganhando forte repercussão.
A pequena vítima do estupro, de apenas 06 (seis) anos de díade, foi levado pela mãe para presenciar a sessão de tortura e afirmou em declarações na Delegacia não ter sido o velho Gildásio quem abusou sexualmente de si, mas sim outra pessoa mais jovem, que nada tem haver com Gildásio.
Para o Delegado Adilson Freitas, que comandou a operação policial, “Os acusados teriam julgado a vítima, sem direito de defesa e condenado a mesma a morte, numa espécie de ‘Tribunal do Crime’. Sendo brutalmente torturada, ficou agonizando quatro dias no hospital e morreu em seguida, inocente, sem entender por que estavam lhe agredindo, já que não cometeu nenhum crime”.
POLÍCIA CIVIL / edição Outro Olhar Amargosa
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