terça-feira, 20 de setembro de 2022

PRESIDENTE JAIR BOLSONARO FAZ DISCURSO DE ABERTURA DA 77ª ASSEMBLEIA GERAL DA ONU



O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), usou parte de seu discurso na abertura da Assembleia das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, para cobrar que o Brasil passe a ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. O discurso do presidente, o último de Bolsonaro no atual mandato, foi realizado na manhã desta terça-feira, 20.

“É pela décima primeira vez que ocupamos assento não permanente no Conselho. Temos buscado dar o melhor de nós para a solução pacífica e negociada dos conflitos internacionais, sempre guiados pela Carta da ONU e pelo Direito Internacional”, afirmou o presidente.

Diante de representantes de diversos países, o presidente da República recordou as atuações do Brasil em missões de paz, como a que ocorreu no Haiti, durante 13 anos. A missão da ONU foi comandada pelo governo brasileiro.

“O Brasil também tem um longo histórico de participação em missões de paz da ONU. De Suez a Angola, do Haiti ao Líbano, sempre estivemos ao lado da manutenção da paz”, afirmou ele, que lembrou ainda as ações do governo brasileiro em defesa dos venezuelanos que cruzaram a fronteira fugindo da ditadura no país vizinho.

“Também contribuímos para a paz ao abrirmos nossas fronteiras para aqueles que buscam uma chance de reconstruir suas vidas em nosso país. Desde 2018, mais de 6 milhões de irmãos venezuelanos foram obrigados a deixar seu país. Muitos deles vieram para o Brasil”, recordou.

Na ONU, Bolsonaro pede cessar-fogo na Ucrânia

Em seu discurso, o presidente da República agradeceu aos países que auxiliaram na retirada de brasileiros que estavam na Ucrânia, que vive um conflito com a Rússia há sete meses. Os brasileiros que estavam no país foram repatriados.

“O Brasil tem-se pautado pelos princípios do Direito Internacional e da Carta da ONU. Princípios que estão consagrados também em nossa Constituição. Defendemos um cessar-fogo imediato, a proteção de civis e não combatentes, a preservação de infraestrutura crítica para assistência à população e a manutenção de todos os canais de diálogo entre as partes em conflito. Esses são os primeiros passos para alcançarmos uma solução que seja duradoura e sustentável.”

*REVISTA OESTE

0 comments:

CURTA!