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Uma publicação compartilhada por Amargosa Outro Olhar (@amargosaoutroolhar)
O Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), ao contrário de outras espécies, ainda é um mamífero preservado na fauna brasileira. Mas pesa contra a sua manutenção uma atividade cada vez mais frequente em seu Habitat: a redução das florestas em função das queimadas, o que geralmente elimina a sua principal fonte de alimento: formigas, cupins e larvas.
Aliás, para se alimentar, normalmente ele utiliza uma técnica bastante simples: vale-se de suas fortes garras (quatro ao todo) para fazer buracos no cupinzeiro e, com a língua pegajosa, capturar os insetos, guiado sobretudo por um olfato apuradíssimo, que compensa as fracas visão e audição.
Este animal é também frequentemente ameaçado por outras ações do homem, direta ou indiretamente, como os atropelamentos em rodovias próximas ao seu ambiente natural, e ao frequente ataque de cães domésticos.
O grande problema é que, em função de seus baixos níveis metabólicos, o tamanduá-mirim tem longos períodos de gestação e um número reduzido de crias, daí a preocupação constante com o seu bem-estar.
Em função de seus hábitos noturnos, dificilmente é visto de dia. São indivíduos essencialmente solitários, que só encontram um par na época do acasalamento. Tanto que de 350 a 400 hectares pode-se encontrar dois animais da mesma espécie.
Como característica física principal, ele possui cabeça, pernas e parte anterior do dorso com uma coloração típica, amarelada. Já o restante do corpo é negro, formando uma espécie de colete. O tamanduá-mirim peso até 5 quilos e vive aproximadamente 9 anos.
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