Laysa Peixoto, de
22 anos, foi destaque na Forbes Under 30 ao comandar uma equipe na criação de
tecnologia capaz de extrair água da superfície da Lua
Natural de
Contagem, na Grande BH, Laysa Peixoto, de 22 anos, será a primeira mulher
brasileira a ir para o espaço. A jovem foi selecionada para se tornar
astronauta de carreira, atuando em voos espaciais tripulados para estações
privadas. No radar também estão futuras missões à Lua e para Marte, anunciou a
cientista em suas redes sociais nesta quinta-feira (5/6).
“Sou oficialmente
astronauta da turma de 2025 e farei parte do voo inaugural da Titans Space,
comandado pelo astronauta veterano da Nasa, Bill McArthur”, declarou Laysa em
parte do comunicado. A viagem rumo ao espaço, porém, só vai acontecer daqui a
quatro anos.
“Prosseguirei
firme em meu treinamento, com voos suborbitais e missões privadas ao espaço, em
paralelo à minha formação como piloto, visando à minha primeira designação
oficial como astronauta de carreira — o voo inaugural histórico previsto para
2029”, completou.
Laysa concluiu em
julho de 2022 o Advanced Space Academy, programa internacional desenvolvido
pela Nasa para formação de astronautas. Em março daquele ano, ela chegou a
fazer uma vaquinha para conseguir pagar o curso.
Primeira do Brasil
a comandar uma equipe na Nasa, a mineira lidera um grupo de pesquisa para o
desenvolvimento de novas tecnologias espaciais desde 2023 — ano no qual
tornou-se a primeira brasileira selecionada para conduzir experimentos em
gravidade zero.
Naquele ano, ela
teve seu nome publicado na seleta lista da Forbes Under 30 na categoria Ciência
e Educação. A publicação, desde 2014, reconhece empreendedores de até 30 anos
que revolucionam os negócios. Na ocasião, a revista apresentou Laysa como uma estudante
de física e computação no Manhattan College, onde conquistou bolsa de estudos.
“Na agência
espacial norte-americana, ela comanda uma equipe na criação de tecnologia capaz
de extrair água da superfície da Lua”, destacou a Forbes na ocasião.
Em 2021, Laysa
participou de uma campanha de “caça asteroides”, pela Nasa, em parceria com a
The International Astronomical Search Collaboration. Os organizadores enviaram
aos participantes imagens feitas pelo telescópio Pan-STARRS, localizado no
Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí. As imagens referiam-se a
regiões do sistema solar em que poderiam existir constelados não descobertos.
Ela também foi
medalhista de prata na 23ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica,
em 2020, e chegou à final da Competição Internacional de Astronomia e
Astrofísica, sendo contemplada com a medalha de bronze.
(Fonte: Estado
de Minas)
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