quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

BRASIL: SOBERANIA, GRUPOS TERRORISTAS E INDIGNAÇÃO SELETIVA

Após a aplicação da tarifa de 50% para alguns produtos brasileiros e a implementação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes por parte do governo de Donald Trump, a esquerda e grande parte da imprensa esbravejaram perante tais medidas. Houve a narrativa de interferência estrangeira em assuntos internos do Brasil, o que poderia ferir a nossa soberania. Inegavelmente, os esquerdistas de plantão ainda têm um discurso alicerçado na Guerra Fria, o qual, taxa os Estados Unidos como a personificação do imperialismo e do malvado capitalismo.

Conforme as questões supracitadas, objetivando alavancar a aprovação do eleitorado e culpar um agente externo diante de eventuais insucessos econômicos, Lula se insurgiu com uma retórica patriótica cunhada na defesa da soberania nacional. Não esqueçamos que a esquerda despreza com ardor o patriotismo, porém quando as circunstâncias são convenientes, vale a pena defendê-lo. Neste interregno, o presidente brasileiro não demonstrou disposição para negociar com Trump a derrubada das tarifas, pois no mundo egoísta de Lula, o Brasil nunca foi e nem é prioridade, afinal, sua única preocupação é a manutenção do poder.

Por ora, ampliemos o leque da nossa reflexão. Indubitavelmente, nos últimos anos, as facções criminosas, que devem ser tratadas como grupos terroristas, vêm fortalecendo o seu poder com o domínio territorial, fator que dificulta a atuação do Estado na concessão plena de serviços aos cidadãos. Percebe-se aqui um flagrante exemplo de atentado à soberania do Brasil, cujas organizações criminosas ocupam o território para aterrorizar a população e guarnecer os lucros com o tráfico de drogas e serviços alternativos. Diante deste cenário, a esquerda e a mídia militante não alegam um ataque à soberania nacional: eis mais um exemplo de indignação seletiva. É válido enfatizar que na bolha ideológica esquerdista, o traficante é apenas vítima da sociedade, portanto, deve ser tratado com toda complacência...

(Tosta Neto, 03/12/2025)

 

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