Que a Bahia é um destino queridinho dos turistas, todo mundo já sabe. Com queda no setor turístico por conta da pandemia, o estado tem se reestabelecido e, em setembro, registrou a maior taxa de crescimento de atividades do setor em todo o país.
O crescimento registrado no mês foi de 33,7% frente a agosto, a maior variação positiva do país nesta base comparativa. As informações, divulgadas nesta quinta-feira (12), são da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.
O titular da pasta, Walter Pinheiro, comemorou a liderança no ranking e relembrou como o estado também sofreu com o baque da crise econômica provocada pela pandemia. "Este é um resultado animador, uma vez que o setor de Turismo foi um dos mais atingidos pelo impacto da pandemia do coronavírus em todo o mundo. Vale destacar que a taxa de crescimento da Bahia foi muito superior à nacional, que ficou em apenas 11,5% na comparação com agosto”, ressaltou.
Já Fausto Franco, secretário do Turismo do Estado, pontuou ainda que o crescimento também acontece por conta da reabertura dos destinos turísticos e da retomada de voos fretados por companhias de turismo para esses setores.
“Além do estímulo às viagens de carro, a retomada dos voos para a Bahia é um fator importante para a recuperação. A expectativa era que as companhias operassem com 50% da oferta e agora já chegamos a 60%”, comemora.
O levantamento do IBGE aponta ainda que, em relação à receita nominal, todas as 12 unidades da federação positivaram suas taxas de crescimento esse mês, mas, devido aos impactos da pandemia, o índice ficou em -44,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Apesar de estar em crescimento contínuo, a Bahia também teve queda se comparado todo o ano turístico até aqui, de 2020, com o ano passado, quando não havia nenhuma restrição pandêmica. O indicador acumulado mostra que, no estado, as atividades turísticas caíram 42,1%. Em termos regionais, todas as 12 unidades da federação pesquisadas tiveram recuo nos serviços voltados ao turismo nesta base de comparação.
Já no indicador acumulado dos últimos 12 meses, o volume retraiu 30,8%, frente à igual período do ano passado, quando todos os locais investigados também recuaram.
*CORREIO
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